Welcome welcome to the wonderful archaeoastronomy Temples of the Sun
NA FACE VOLTADA A POENTE - ("focinho" dirigido a nascente) APOIADA EM CUNHAS DE PEDRA DO LADO NORTE - VEJA AS SEMELHANÇAS COM A IMAGEM DA URSA MAIOR - CHINESA


Presumo que se trate do culto e da sinalização da Ursa Maior - A pedra, vista de poente para nascente, assemelha-se a uma cabeça levantada aos céus, enquanto a Ursa Menor, costuma ser simbolizada como a ursa voltada de cabeça para baixo. A orientação pelas estrelas é um dos métodos naturais tão antigos, como a própria humanidade. E a Ursa maior é uma das constelações mais conhecidas em todas as civilizações e que mais facilmente se identifica no céu.
Perene é a vida da pedra! Passageira e mutável é a vida humana! - Eterno, só o Espírito Universal - E, o espírito humano, só o alcançará o superior estádio do conhecimento e da abstracção, quando a pedra se voltar a fundir e, desse novo magma, outro Sol reacender - A Terra, não será, pois, a última morada do ser, mas a ínfima parcela do Grande Espírito da Luz, na sua evolutiva e imparável caminhada.
Em boa verdade, penso que, esta pedra (e até a área), apenas ainda nos mostrou um
pouco do muito que existe para desbravar. Obviamente, com a premissa dos
proprietários do sítio, pois não se trata de uma área baldia. Fiz uma aturada
pesquisa na Internet, em várias línguas, para ver se descobria algum caso
semelhante, mas não o encontrei. Todavia, tal como o atestam muitos estudos,
" o interesse no céu é tão antigo quanto a cultura humana. Todos
os povos têm povoado o céu com criaturas míticas, heróis que tiveram um papel
importante na vida da comunidade, e um lugar proeminente em seus mitos e
lendas. Os pesquisadores interessados em
céu Paleolítico, usaram diferentes abordagens metodológicas para
explorar esta possibilidade.(mais pormenores em Prehistoric Astronomers? - Journal
of Cosmology.....Traduzir esta página
- Interessante estudo - "Astronomia
e Paisagem no Megalitismo do Norte do País: Problemas e Perspectivas"
"Arqueoastronomia está interessada em estudar como as sociedades conceptualizam e se relacionam com o céu e os seus habitantes, através da
análise da cultura material por eles deixada no registo arqueológico (…)
Em Portugal, assim como na Ibéria em geral, a vaga moderna de
Arqueoastronomia começou com os trabalhos de Michael Hoskin nos anos 90
(Hoskin,2001). Hoskin colaborou com arqueológos e arque-o astrónomos locais na
prospecção de mais de 2500monumentos no
Mediterrâneo Ocidental. Os resul-tados de Hoskin, tal como os de Ruggles
para a Grã--Bretanha, demonstraram que existiria um patente interesse em
orientar as estruturas megalíticas para direções preferenciais, uma grande
parte das quais podiam ser explicadas por alinhamentos astronómicos. –
Excerto Astronomia e Paisagem no Megalitismo do Norte do
País
“Ursa Maior foi vista como um urso por muitas culturas em todo o mundo. "O grupo de Ursa Maior estrela foi vista como um urso na Europa, Ásia, América do Norte, e do Egito, mesmo antiga ..." "O astrofísico e historiador Owen Gingerich astronômico da Universidade de Harvard sugere que a identificação difundido pelos povos indígenas da Europa, Sibéria e América do Norte de estrelas em Ursa Maior como "grande urso" pode indicar que esta constelação originou-se como há muito tempo como a última Idade do Gelo, quando a migração da Ásia para a América era possível através do estreito de Bering Strait ".Ursa Major & Amphicyon: Is There a Correlation?
"A constelação é
tão conhecida que muitas das civilizações lhe deram um significado: para os
chineses as sete estrelas representavam uma concha que oferecia comida nos
tempos de fome - chamavam-lhe «Pei to», concha medidora do norte; para os
hebreus também se assemelhava a uma gigantesca concha que media as quantidades
de cereal; para os povos germânicos era uma carroça puxada por três cavalos,
enquanto para os britânicos era a biga (carro de duas rodas, movido por dois
cavalos) do Rei Artur; para os egípcios as sete estrelas representavam a
imortalidade, porque são visíveis durante todo o ano; para os índios Cherokee
as estrelas representavam um grupo de caçadores que perseguia um urso desde os
princípios da Primavera, quando estas estrelas estão altas no céu, até ao
Outono, quando aparecem junto ao horizonte". A
lenda da constelação Ursa Maior

Por várias vezes, me havia interrogado, se, além dos alinhamentos ao astro solar, ao esplendoroso Leão dos Céus, não existiriam também outros alinhamentos com as estrelas ou constelações. Pois, aí está a revelação de mais uma maravilha! Sim, creio que existe realmente um desses extraordinários testemunhos – As tais enigmáticas covinhas (os famosos petróglifos, formas de registos na pedra mais antigas da humanidade) as quais, ao longo de vários anos, tanto me intrigavam, afinal, demonstram ser a representação rupestre do Sete Estrelo, da constelação da Ursa Maior
E, pasme-se com esta espantosa revelação! – A mesma pedra, que ali foi erguida – sim, para tomar aquela posição - num lado em forma de leque, no lado oposto com a cabeça de animal apontado aos céus (imitando, porventura, a cabeça da mítica Ursa ou de outro animal felino - , teve que ficar apoiada em pequenas cunhas de granito – É perfeitamente visível e constatável esse facto, tal como documentam os registos fotográficos: de outro modo, dificilmente se manteria na posição em que se encontra, desafiando a gravidade. O seu interior tem a forma de uma campânula – qual maravilhosa catedral com os seus relevos! No lado exposto a leste, abre-se em curioso leque, no sentido Norte-Sul. Do lado, da face a oeste, mais lembra a cabeça de um animal, voltada ao alto do penhasco sobranceiro, erguida aos céus!
De pedras brutas edificarás o altar do Senhor teu Deus, e sobre ele oferecerás holocaustos ao Senhor teu Deus.”


Há muitos anos que esta pedra, me causava estranheza e me intrigava, me provocava espanto e perplexidade, mas, pelos vistos, só agora, por altura do solstício do Inverno, quando por ali voltei a peregrinar, começaria por me revelar alguns dos seus mistérios – Sim, porque, dir-se-ia que estas coisas, pertencem mais ao domínio da intuição de que propriamente das ciências exatas ou da investigação material – Creio que há nestas revelações, algo de místico, de profético, de espiritual ou de emanação sobrenatural ou Fohat (o que, numa perspetiva esotérica, se designa de consciência Absoluta (ou a Inconsciência Absoluta de qualquer coisa em particular). – E quantas não foram as vezes que por ali peregrinei, de dia e de noite, vestido com as minhas túnicas brancas!
Na verdade, o equilíbrio da
mente humana, passa justamente pela captação de energias
telúricas e cósmicas, que os nossos antepassados da pré-história, em íntimo
contacto com a Natureza, souberam intuir e, admite-se, até manejar,
possibilitando-os de arrastarem e de erguerem gigantescos menires ou fantásticos monumentos
megalíticos, conquanto não dispusessem dos meios técnicos de que, atualmente, o homem dispõe. Pois estou crente de que,
os antigos povos que aqui viveram (de que existem abundantes
vestígios da sua presença), tal como os povos de outras paragens do planeta e no recuado período
civilizacional do megalitismo, souberam escolher os pontos nodais da Terra, os
sítios mágicos especiais, cruzados ou percorridos por poderosas correntes magnéticas,
souberam manejá-las e fazer delas os seus pederosos guindastes. Aperceberem-se
da chamada energia sutil da
natureza, também conhecida por energia imanente, que, segundo, vários
autores, poderia funcionar como autênticas agulhas de Geopuntura Aliás, muitas das
antigas igrejas ou ermidas, foram construídas, sobre veios de água,
veios telúricos, e, por sinal, voltadas a nascente-poente, alicerçadas nos próprios vestígios dos templos pagãos. É o que denota a escolha feita com os sítios dos alinhamentos sagrados, que ali descobri, em 2002 e 2003. Foi também essa a interpretação do radiestesista Tom Graves, na sua visita que aqui efectuou - Linke:
tom graves veio da austrália para estudar as pedras do sol
Daí atrever-me a dizer que estas revelações, que agora faço, não as descobri por mero acaso. São dos tais privilégios que levam o seu tempo amadurecer, que os sentidos captam em determinadas circunstâncias, que só se manifestam, depois de muito peregrinar e esquadrinhar os seus enigmas.
tom graves veio da austrália para estudar as pedras do sol
Daí atrever-me a dizer que estas revelações, que agora faço, não as descobri por mero acaso. São dos tais privilégios que levam o seu tempo amadurecer, que os sentidos captam em determinadas circunstâncias, que só se manifestam, depois de muito peregrinar e esquadrinhar os seus enigmas.
Agulhas de Pedra - A Acupunctura da Terra
Tal como já referi, neste site, o autor das “Agulhas de Pedra – A Acupunctura da Terra, em Outubro de 2008, deslocou-se, expressamente, da Austrália, onde reside, para investigar os sítios dos Templos do Sol: – o recinto do santuário rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, cuja gruta, em forma de semi-arco, do majestoso megálito é atravessada pelos raios do nascer do sol no equinócio da Primavera e do Outono, bem como o sítio onde se situa a Pedra do Solstício, em forma de esfera, cuja crista, observada do ponto onde se situa uma cova circular (porventura, a cova sacrificial), está em perfeito alinhamento com o sol a pousar no horizonte – Curiosamente, o mesmo monumento megalítico, quando observado lateralmente, disforma-se e toma forma de um busto humano, quer do lado sul, quer do lado norte.
Por aquela altura, finais dos anos 80, e muito antes da descoberta das gravuras no Côa (alguma das quais, as mais belas no núcleo rupestre da Quinta da Barca, pertencente ao termo da minha freguesia), uma das minhas ocupações, quando visitava o maciço dos Tambores, era a de insculpir desenhos nas pedras, nuns casos, seguindo a pigmentação dos líquenes ou da oxidação da pedra, noutros, deixando a inspiração ao sabor do instinto, buscando interpretações nas suas face ou mesmo insculpindo-lhe símbolos de caris esotérico – Tudo isto se passava depois do pôr-do-sol, e sobretudo nas noites de luar. E, por duas razões: para encontrar um maior recolhimento e intimidade com a pedra e também para que, esses trabalhos, que nunca eram assinados, ficassem no anonimato. Claro que não era com a intenção de alguém os vir a confundir com as gravuras pré-históricas, longe disso. Mas houve quem viesse a ter essa leitura, aquando da descoberta das gravuras do Côa. Pessoalmente, tive o cuidado de dar essa informação aos arqueólogos, quando me perguntaram se conhecia ali umas gravuras, os quais, inclusivamente, me deram o prazer de ali me acompanhar. Ora, uma dessas gravuras, pequeniníssima, existe debaixo da gruta desta pedra. E fizera-a pelo facto de achar estranho o dito pedregulho, por julgar que poderia ter sido colocado por intervenção humana. Afinal, pelos vistos, não me enganei.
HÁ POR ALI MUITA HISTÓRIA
Em 23 de Setembro de 2015 , conclui que está alinhada com os equinócios |


Desde há vários anos, tenho procurado, para os meus devaneios espirituais, um desses lugares, mais ermos e místicos, que se situam nos arredores da minha aldeia. É para onde me dirijo com regular frequência, sempre que posso. Não apenas com esse propósito, mas para me interrogar (tenho-o o feito através de várias maneiras, inclusivamente através de arte)sobre alguns dos mistérios do lugar e da sua relação privilegiada com o cosmos,
Sem dúvida, quem olhar de perto essas paisagem, sente imediatamente que está
longe da terra, ausente em qualquer remota paragem fora deste mundo - Se for amigo da Natureza, seja um deles - Verá que partirá mais enriquecido e purificado.
Vídeo registado de véspera - dia 20 de Junho 2013 ao pôr do sol
Nesta imagem ao lado esquerdo - Cinco mil anos de história é quanto calculam ter o amuleto em osso encontrado pelo autor deste site - Há mais de dois anos para estudo, já era tempo de voltar à procedência.. E quantos anos terá o anterior amuleto, em calcário e o punhal de xisto e da mais dura têmpera? Gostaria muito de saber mas para já contento-me apenas em mostrá-lo.

Já identifiquei material lítico de todo o tipo - e tenho muito gosto em colaborar com a ciência e em receber dos investigadores úteis esclarecimentos - De resto, assim tenho procedido, e fi-lo, com António Faustino Carvalho, o arqueólogo que fez as primeiras escavações nesta área e na Quinta da Torrinha. Os sítios de Quebradas e de Quinta da Torrinha Ainda recentemente consultei o jardim Botânico do Porto, acerca da identificação de uma orquídea que floresce na Primavera no interior do recinto do Santuário da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, e, além de prestáveis, foram rápidas - É no mínimo o que se pede. De outro modo, não vale a pena perder tempo - Pois, além do tempo perdido, podem ocorrer desencontro
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