Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e análise -
INSÓLITO ARROMBO E TRANSPORTE DE BENS ARMAZENADOS NAS ANTIGAS INSTALAÇÕES DA COOPERATIVA DOS OLIVICULTORES DE V.N. DE FOZ CÔA
CAMIÃO DA ACTUAL PROPRIETÁRIA DA EXTINTA ADEGA COOPERATIVA DE V.N. DE FOZ CÔA - TALVEZ JÁ CONVENCIDA DE QUE VAI LEVAR TUDO POR ATACADO
Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista profissional - 680 - Comissão da Carteira Profissional de Jornalista
-A Cooperativa dos Olivicultores dispõe de novas instalações. Mas as antigas fazem parte do seu património, pelo que ninguém lá pode entrar sem prévia autorização do seu Presidente da Direção, Eng. José António Arrepia Patrício, seja a que pretexto for - Sob pena de desrepeito das mais elementares normas da propriedade alheia - Nomeadamente, dos direitos dos seus associados.
Mesmo se acaso o tribunal o ordenasse, teria que lhe comunicar– A menos que se opusesse a eventual despejo ou arrasto.
DUAS CUBAS DE INOX DA COOPERATIVA DOS OLIVICULTORES EM POSSE DA EXTINTA ADEGA COOPERATIVA - ENVOLVIDAS NA MESMA VENDA


O esclarecimento foi-nos entretanto prestado - com o envio da cópia das respetivas faturas - pelo atual Presidente, José Patrício - Referindo que, os mesmo depósitos - destinados ao armazenamento de azeite - haviam sido levados, ainda na direção de Abílio Constâncio, pelo facto de não haver espaço na Cooperativa dos Olivicultores - Tendo confrontado, o gestor da Mateus & Sequeira Vinhos, Sa, foi-lhe respondido que a compra da referida Adega envolvia todo o seu recheio - Mas como é possível vender-se o que é património alheio? ... A quem pedir responsabilidades por estas levianas omissões ou ligeirezas? Vende-se uma adega e não se consultam os custos e a origem das cubas?
"A Cooperativa de Olivicultores de Vila Nova de Foz Côa (COVNFC) não apresenta viabilidade económica, pelo que se deverá proceder à sua liquidação, defende o relatório do Administrador de Insolvência, apresentado sábado em Assembleia de Credores. Ademar Leite (...)No início da sessão, a juíza Ana Barão anunciou a entrada de última hora, de um requerimento da direcção da Cooperativa, que suscitou dúvidas quanto às condições de nomeação do Administrador de Insolvência pelo Ministério Público, pelo facto deste ser o mesmo no processo de insolvência da Adega Cooperativa de Foz Côa (ACFC). Foi então nomeada uma Comissão de Credores, constituída pela ACFC, Finibanco, BES, Caixa Geral de Depósitos e a J.L. Construções Oliveira, que manifestou logo a seguir por unanimidade a permanência do Administrador da Insolvência. Os trabalhos da assembleia terão continuação no dia 6 de Abril. Organismo de produtores de olivicultura de Foz Côa
QUE ESTRANHA LEGALIDADE ESTA? .
(Novas instalações da Cooperativa dos Olivicultores de Foz Côa)
Neste segundo contato telefónico, que mantivemos com o Sr. Eng. Patrício, voltou-nos a confirmar o seu absoluto desconhecimento com a operação do transporte dos vinhos da Cooperativa. Voltando a dizer-nos que o cadeado foi arrombado, tendo tido necessidade de o substituir por um novo
"Andava na minha vinha e não sabia do que estava a passar". Foi o Abílio que me telefonou e me expôs a situação. Quando lá cheguei vi o cadeado arrombado. Dirige-me ao Posto da GNR e disseram-me que estava tudo legal: que havia um papel do Administrador da Insolvência a autorizar o transporte do vinho da Cooperativa dos Olivicultores para a extinta Adega.
De facto, custa-nos admitir que, a Mateus & Sequeira Vinhos, Sa - Infovin, tenha executado esta operação de ânimo leve - Pois, caso se tratasse de um procedimento clandestino e com intuito ilegal, dificilmente o teria feito nas circunstâncias em que o fez. Em todo o caso, mesmo tendo sido autorizada, competia-lhe, no mínimo, informar o Presidente da Cooperativa dos Olivicultores. Não o tendo feito, optando pelo arrombamento das instalações, obviamente que nos associamos à indignação do Eng. Patrício: que qualificou o ato de uma descarada arbitrariedade.
A confirmar-se este procedimento, como classificá-lo? ... A quem assacar as responsabilidades por este ato arbitrário?... Como qualificar semelhante ato (confirmando-se tal facto) senão de assalto ou de inqualificável abuso?!
MATEUS E O JOGO DO RATO E DO GATO?
Pelos vistos, salvo melhor explicação ou outro fundamento que desconhecemos: como explicar, tal procedimento, senão de abuso e prepotência de uma empresa, que, segundo consta, em Foz Côa, se prepara para ficar também com esta unidade. A direção da Coop. dos Olivicultores pediu o prolongamento do prazo de crédito - informação que, aliás, me foi confirmada pelo mesmo administrador da insolvência da extinta Adega Cooperativa, Ademar Margarido de Sampaio R. Leite, ao qual apresentou um projeto de recuperação.
Diz-se que, a "Mateus", está fazendo como o jogo do gato que espera o rato: pois, estando à frente esta Cooperativa de Azeite, um homem voluntarioso, dedicado, empreendedor e sério (ao contrário do postura passiva que tiveram "os coveiros" da Adega Cooperativa), receia-se que algum credor, rompa com o crédito, declare a falência para igualmente a abocanhar.
Aliás, a confirmação de que, o cadeado da porta de acesso ao armazém, havia sido rebentado fora-nos igualmente confirmado através de telefonema que fizemos para o Posto da GNR - Pelo que, se outra fonte não nos bastasse, esta é também absolutamente credível. - Fomos informado que fora levantado um auto e que o mesmo ia ser objecto de apreciação superior

Dezenas de paletes de vinho ali armazenado - Lotes de turiga nacional, turiga francesa e barroca e vários contentores do famoso vinho que havia sido envelhecido debaixo da ponte do Rio Côa (calcula-se que para cima de 200 mil garrafas),e que ali se encontravam como garantia de dívidas fiscais do Estado e devidamente seladas pela Guarda Fiscal, foram subtraídas, de forma estranhíssima.
Ao fim da manhã, de ontem, recebemos um telefonema de Abílio José Constâncio Pereira, dando-nos conhecimento da estranha ocorrência, testemunhada igualmente pelo seu filho, do qual viemos a receber as fotografias, que documentam o insólito episódio – Segundo nos declarou, era a segunda vez que, o vinho ali armazenado (desconhecendo, porém, quem o fez) era subtraído, sem consentimento da direção da Cooperativa dos Olivicultores, através de vários carregamentos clandestinos: Todavia, e como então o transporte passou despercebido, alguém se encarregara de denegrir o nome de Constâncio Pereira, fazendo espalhar o boato de que teria sido ele, ex-presidente desta unidade, a aproveitar-se de vários lotes, ali armazenados.
Face à estranheza, do facto, tanto mais que há um processo que ainda corre em Tribunal, sobre o vinho ali armazenado, de imediato, Constâncio Pereira (morador na mesma rua) telefona ao Eng. Patrício, Presidente da Cooperativa dos Olivicultores, procurando saber se, de sua parte, havia dado alguma autorização. Este mostrara-se igualmente surpreendido, tal como, de resto, também nos viria a declarar, num contacto telefónico que lhe fizemos mais tarde, pelo que, ambos se dirigiram ao Posto da GNR, dando conta da estranha ocorrência
Pedido o justificativo da autorização ao motorista, este apresentou uma ordem do ex-administrador da insolvência da extinta Adega Cooperativa. de V.N de Foz Côa, Ademar Margarido de Sampaio Rodrigues Leite que, por nós contactado, e, com modos algo agastados, negou ter dado essa ordem - Contamos, em breve, documentalmente, desfazer esta aparente contradição
"HOJE É DIA DO TRABALHADOR!"
Telefonámos-lhe, pouco depois das 14 horas. Mal lhe dissemos que eramos jornalista e pretendíamos saber se tinha sido ele que autorizara o camião da empresa "Mateus" para arrombarem as instalações da Cooperativa dos Olivicultores e transportar as garrafas de vinho, sua resposta não se fez esperar: "estou almoçar, hoje é dia do trabalhador!". Como insistissemos, respondeu-nos que não deu nenhuma autorização. Mais tarde, é ele que nos telefona a perguntar o que é que queriamos saber. Voltámos-lhe a colocar a mesma questão, voltou-nos a dar a mesma resposta: "eu não dei nenhuma autorização para irem buscar garrafas à Cooperativa dos Olivicultores". Tendo-o questionado também sobre a razão pela qual fora omitida a imprensa local e regional para publicitar o leilão da Adega Cooperativa. disse-nos que a nova lei dispensa essa publicidade. Que tinha sido tudo legal. E pouco mais de adiantou, visto não mostrar grande disposição para falar sobre o assunto, alegando. mais uma vez, que era o 1º de Maio.

VINHO TRANSFERIDO DA ADEGA COOPERATIVA DE VILA NOVA DE FOZ CÔA, AINDA NA GESTÃO DOS JÁ FALECIDOS DR. MANUEL SALDANHA E SR. ADRIANO ALMEIDA
Várias paletes de vinho, desde vinho para consumo, a generoso e licoroso, foram armazenadas nas instalações da antiga Cooperativa dos Olivicultores de Vila Nova de Foz Côa, na direção do Dr. Saldanha e Sr. Adriano.
– Nessa altura, quer esta cooperativa dos azeites, quer a de vinhos, tinham a mesma direção, motivo pelo qual, por falta de espaço, foram aproveitadas parte das instalações da Cooperativa dos Olivicultores – Entretanto, uma brigada fiscal, em Maio de 2004, já com Abílio Pereira, na Casa do Douro, ao deparar com o vinho fora do seu interposto comercial, instaura um processo, selando as garrafas e respetivos contentores, os quais teriam ficado como garantia de dívidas fiscais ao Estado pelo pagamento da multa, tendo, como fiel depositário, Fernando Azevedo, atualmente em Angola.
- Não fosse esse inesperado episódio, garantiram-nos que a situação desta cooperativa não teria conhecido a rotura económica que conheceu. Pois seria talvez o bastante para amortizar uma boa parte das suas dívidas. Aliás, tal como os milhares de euros que, Fernando Azevedo, perdulariamente entregou a um vigarista encartado, a que nos referiremos mais adiante.
– Nessa altura, quer esta cooperativa dos azeites, quer a de vinhos, tinham a mesma direção, motivo pelo qual, por falta de espaço, foram aproveitadas parte das instalações da Cooperativa dos Olivicultores – Entretanto, uma brigada fiscal, em Maio de 2004, já com Abílio Pereira, na Casa do Douro, ao deparar com o vinho fora do seu interposto comercial, instaura um processo, selando as garrafas e respetivos contentores, os quais teriam ficado como garantia de dívidas fiscais ao Estado pelo pagamento da multa, tendo, como fiel depositário, Fernando Azevedo, atualmente em Angola.
- Não fosse esse inesperado episódio, garantiram-nos que a situação desta cooperativa não teria conhecido a rotura económica que conheceu. Pois seria talvez o bastante para amortizar uma boa parte das suas dívidas. Aliás, tal como os milhares de euros que, Fernando Azevedo, perdulariamente entregou a um vigarista encartado, a que nos referiremos mais adiante.
Parte desse vinho, admite-se, que, dado o tempo decorrido, já se encontre impróprio para consumo, mas pode servir perfeitamente para a queima, pelo que não é de desaproveitar, sobretudo com o preço da aguardente vinícola a 4 euros o litro. Certamente, será esse o destino que terá levado o último carregamento - De outro modo, seria pôr em causa a saúde pública. – Mas, segundo apurámos, retirado de forma insólita e indevidamente, uma vez decorrer ainda um processo em Tribunal e estas garrafas não fazerem parte do leilão da extinta Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa.
NÃO ESQUECER ESTAS ESTRANHAS COINCIDÊNCIAS
Leiloada por uma bagatela de pouco mais de 300 mil euros (pouco mais de 60 mil contos)que nem sequer dariam para cobrir o terreno onde se encontrava instalada a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa - O leilão não foi comunicado a todos os associados. Apenas publicitado num dos jornais nacionais, que a esmagara maioria dos associados não lê, ignorando-se a imprensa local ou regional . Confrontado, ainda hoje, com esta questão, o ex-administrador da insolvência, disse-nos que o processo decorrera de acordo com as leis
DESPREZARAM-NA PARA A VENDEREM AO DESBARATO - OS MESMOS QUE A VIERAM A COMPRAR - Mas a culpa é de quem confiou neles.

Nem sequer se dignaram abrir a correspondênncia - Tal como, pelos vistos, nem responderam nem a enviaram aos sócios ou em resposta a outras entidades.
Fosse, como fosse, há um facto que parece indiciar, senão curiosas cumplicidades, pelos menos coincidências que dão que pensar – O facto
das instalações da Adega terem sido alugadas, antes do leilão ocorrer, à Mateus & Sequeira Vinhos SA, que a deixou em estado de completo abandono, com máquinas, paletes de garrafas e vário equipamento ao deus dará - Se tivesse havido o mínimo de atenção pela salvaguarda de um património cooperativo, só este facto bastaria para ver que ia ser presa de descarado oportunismo. Aliás, já nessa altura se falava à boca cheia que a Adega lhe ia parar às mãos.
Fosse, como fosse, há um facto que parece indiciar, senão curiosas cumplicidades, pelos menos coincidências que dão que pensar – O facto
das instalações da Adega terem sido alugadas, antes do leilão ocorrer, à Mateus & Sequeira Vinhos SA, que a deixou em estado de completo abandono, com máquinas, paletes de garrafas e vário equipamento ao deus dará - Se tivesse havido o mínimo de atenção pela salvaguarda de um património cooperativo, só este facto bastaria para ver que ia ser presa de descarado oportunismo. Aliás, já nessa altura se falava à boca cheia que a Adega lhe ia parar às mãos.
Face ao sucedido, não nos parece que os vitinicutores do nosso concelho possam estar otimistas ou augurar boas perspetivas, quanto aos novos rumos dados pelos novos detentores a um património que, a estes lhes foi quase dado de mão-beijada, e a eles lhes custou imenso suor e sacrifícios.
18/01/2011 Pois, “Segundo o Jornal Nordeste apurou, a última campanha da vindima já não foi realizada pela cooperativa, mas por uma empresa privada que alugou as instalações daquela unidade para receber e laborar a produção de uvas de dezenas de agricultores de Foz Côa e aldeias das redondezas”
“Nos últimos dois a situação económica da adega começou a degradar-se gradualmente, mas em Junho de 2010 chegou-se a um cenário de ruptura, uma vez que o não foi possível saldar uma dívida entre 80 a 100 mil euros que venceu. “Segundo o plano de insolvência, estava previsto saldar essa quantia, não foi possível. O que agudizou ainda mais os problemas que já eram graves”, referiu António Lourenço, membro de uma antiga direção. Adega de Foz Côa na falência - Jornal Nordeste


Chegou a ser das Adegas Cooperativas da região duriense, a mais próspera: em qualidade e em quantidade de produção, com as contas em dia e sem dívidas: pagando aos seus associados e empregados
Quando era suposto – e já não era sem tempo - que os agricultores desta adega, pudessem saber quem os lesou, afinal, foi-se de mal a pior: deixaram-na num lamentável estado - destroçada, abandonada – Não pagaram a todos e perderam o seu património - Um familiar meu ainda hoje não sabe onde pára o cheque das uvas que lá meteu em 2009 - Não recebeu um avo até hoje
“Nos últimos dois a situação económica da adega começou a degradar-se gradualmente, mas em Junho de 2010 chegou-se a um cenário de ruptura, uma vez que o não foi possível saldar uma dívida entre 80 a 100 mil euros que venceu. “Segundo o plano de insolvência, estava previsto saldar essa quantia, não foi possível. O que agudizou ainda mais os problemas que já eram graves”, referiu António Lourenço, membro de uma antiga direção. Adega de Foz Côa na falência - Jornal Nordeste

Quando era suposto – e já não era sem tempo - que os agricultores desta adega, pudessem saber quem os lesou, afinal, foi-se de mal a pior: deixaram-na num lamentável estado - destroçada, abandonada – Não pagaram a todos e perderam o seu património - Um familiar meu ainda hoje não sabe onde pára o cheque das uvas que lá meteu em 2009 - Não recebeu um avo até hoje
ABANDONADA E À MERCÊ DO SAQUE DE QUEM LÁ QUISESSE ENTRAR

QUAL A RAZÃO PELA QUAL A ADEGA COOPERATIVA DE V. N. DE FOZ CÔA MANTEVE, TANTO TEMPO, A CASA DE VENDAS COM O CADEADO ARROMBADO E UMA DAS PORTAS DAS TRASEIRAS DOS ARMAZENS COM UMA ABERTURA À MÃO DE SEMEAR? - Com máquinas e contentores de garrafas cheias abandonadas na rua, entre outros utensílios!
TODAVIA, HAVIA UM ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA, O SR. ADEMAR LEITE. - A QUEM COMPETIA ZELAR PELAS INSTALAÇÕES

Não era nosso desejo voltar a este assunto, tanto mais que já tínhamos arquivado as várias postagens que lhe havíamos dedicado Porém, face a tão insólita ocorrência, achamos oportuno voltar aqui a postar algumas das imagens e texto que editamos neste site – Esperemos é que não seja motivo para se voltarem a atirar com um tratator e a termos que saltar forma da berma da estrada.
ADEGA ASSALTADA - PORTAS ARREBENTADAS E JANELAS FRANQUEADAS - IMAGEM DE DESLEIXO E ABANDONO
ABANDONADA E À MERCÊ DO SAQUE DE QUEM LÁ QUISESSE ENTRAR

QUAL A RAZÃO PELA QUAL A ADEGA COOPERATIVA DE V. N. DE FOZ CÔA MANTEVE, TANTO TEMPO, A CASA DE VENDAS COM O CADEADO ARROMBADO E UMA DAS PORTAS DAS TRASEIRAS DOS ARMAZENS COM UMA ABERTURA À MÃO DE SEMEAR? - Com máquinas e contentores de garrafas cheias abandonadas na rua, entre outros utensílios!
TODAVIA, HAVIA UM ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA, O SR. ADEMAR LEITE. - A QUEM COMPETIA ZELAR PELAS INSTALAÇÕES


ADEGA ASSALTADA - PORTAS ARREBENTADAS E JANELAS FRANQUEADAS - IMAGEM DE DESLEIXO E ABANDONO
Era este o título e algumas das imagens que editamos há dois anos, que entretanto arquivamos – Em que dizíamos:
Era este o título e algumas das imagens que editamos há dois anos, que entretanto arquivamos – Em que dizíamos:
“A Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa foi arrombada, através de uma das portas traseiras, que dá acesso aos armazéns, laboratório, cubas, entre outros serviços e, possivelmente, objecto de assalto e de roubo.
"Armazém está à mão de semear - Se ainda não foi objeto de roubo, pelos menos existe uma abertura que permite o saque - O aspeto é de verdadeira desolação e abandono. Quem espreite pela porta de vidro da entrada para o escritório, pode ver correspondência amontoada no chão”
“A Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa foi arrombada, através de uma das portas traseiras, que dá acesso aos armazéns, laboratório, cubas, entre outros serviços e, possivelmente, objecto de assalto e de roubo.
"Armazém está à mão de semear - Se ainda não foi objeto de roubo, pelos menos existe uma abertura que permite o saque - O aspeto é de verdadeira desolação e abandono. Quem espreite pela porta de vidro da entrada para o escritório, pode ver correspondência amontoada no chão”
E pormenorizávamos: “Ontem, ao fim de tarde, por volta das 18.00, o autor deste blogue e um dos sócios desta instituição vitivinícola, ao visitarmos o local, para nos inteiramos do estado de abandono, em que presumíamos que a mesma se encontrasse, deparamos com uma das portas rebentadas (conforme documentam as imagens) e, aberta, uma das janelas.”
“Nas traseiras, existem máquinas expostas às intempéries, garrafões e grades de garrafas abandonadas - Além de outros utensílios”
Nesse dia, regressávamos a Lisboa, pelo que só no dia seguinte podemos telefonar ao Posto da GNR de V. Nova de Foz Côa, ao qual transmitimos a observação que fizemos, no local,. Atendeu-nos o Agente Pinto, que ficou de comunicar a ocorrência ao superior hierárquico
E pormenorizávamos: “Ontem, ao fim de tarde, por volta das 18.00, o autor deste blogue e um dos sócios desta instituição vitivinícola, ao visitarmos o local, para nos inteiramos do estado de abandono, em que presumíamos que a mesma se encontrasse, deparamos com uma das portas rebentadas (conforme documentam as imagens) e, aberta, uma das janelas.”
“Nas traseiras, existem máquinas expostas às intempéries, garrafões e grades de garrafas abandonadas - Além de outros utensílios”
Nesse dia, regressávamos a Lisboa, pelo que só no dia seguinte podemos telefonar ao Posto da GNR de V. Nova de Foz Côa, ao qual transmitimos a observação que fizemos, no local,. Atendeu-nos o Agente Pinto, que ficou de comunicar a ocorrência ao superior hierárquico
Na mesmo post que editámos, alaertávamos para a necessidade de "se fazer um levantamento do seu espólio e encarregar alguém, suficientemente idóneo e responsável, que zele pelo que ainda resta do esforço e do suor de centenas de agricultores, muitos dos quais, com as suas vidas, completamente arruinadas, já que não lhe foram pagas as suas colheitas - única forma de prover ao sustento pessoal e do seu agregado familiar
Na mesmo post que editámos, alaertávamos para a necessidade de "se fazer um levantamento do seu espólio e encarregar alguém, suficientemente idóneo e responsável, que zele pelo que ainda resta do esforço e do suor de centenas de agricultores, muitos dos quais, com as suas vidas, completamente arruinadas, já que não lhe foram pagas as suas colheitas - única forma de prover ao sustento pessoal e do seu agregado familiar
Na verdade, o que nos deixou chocado - acrescentávamos mas não surpreendido - foi realmente o abandono a que se encontram as instalações da instituição que chegou a ser uma das mais importantes adegas cooperativas do Douro -
Atente-se no aparente contra-senso ou no oportunismo: encerra-se uma secção de vendas e abre-se, logo em frente, uma outra - praticamente pelas mesmas pessoas que estiveram à frente da última direção.
Não foi nada que nos surpreendesse. Pois já havíamos manifestado a nossa preocupação, na postagem (aquivada Não clike ADEGA COOPERATIVA DE FOZ CÔA - COVEIROS ENCERRAM-LHE AS PORTAS E CENTENAS DE AGRICULTORES VÃO FICAR A ARDER... -)25/12/10
Não clike (arquivada)ADEGA COOPERATIVA ARROMBADA E POSSIVELMENTE ASSALTADA - PORTAS ARREBENTADAS 21/02/11

Atente-se no aparente contra-senso ou no oportunismo: encerra-se uma secção de vendas e abre-se, logo em frente, uma outra - praticamente pelas mesmas pessoas que estiveram à frente da última direção.
Não foi nada que nos surpreendesse. Pois já havíamos manifestado a nossa preocupação, na postagem (aquivada Não clike ADEGA COOPERATIVA DE FOZ CÔA - COVEIROS ENCERRAM-LHE AS PORTAS E CENTENAS DE AGRICULTORES VÃO FICAR A ARDER... -)25/12/10
Não clike (arquivada)ADEGA COOPERATIVA ARROMBADA E POSSIVELMENTE ASSALTADA - PORTAS ARREBENTADAS 21/02/11
Não clike (arquivada)ADEGA COOPERATIVA ARROMBADA E POSSIVELMENTE ASSALTADA - PORTAS ARREBENTADAS 21/02/11
Eng Fernando Azevedo - Com passagens efémeras por várias adegas cooperativas, formado pela ESA-Coimbra; Universidade de Narbone-França (??!!); Especialista na área agricola; Especialista em Enologia; Provador; Enologo e Director Geral Alves & Irmãos Ldª(Angola) - Gerente Técnico da Odeveza S.A; .Getrpha, o petroleo
verde (Moçambique), etc. etc.

O
FAZEDOR DO "MELHOR" Vinho
de missa no mercado - dn - DN-. ABANDONOU A MULHER E DOIS FILHOS
MENORES E DEU O CAVANÇO PARA EXPLORAÇÃO DE PROJECTOS DE MILHÕES EM PETRÓLEO VERDE EM
MOÇAMBIQUE..Getrpha,
o petroleo verde—Odeveza S.A. Biocombustíveis, prometendo
ser o terceiro maior produtor mundial na OPEP, depois da Arábia Saudita
e Irão .. -Não tardaram a
descobrir-lhe a máscara e a ter que pirar-se para Angola O QUE ELE DIZIA! - Depois da intriga que moveu a
Abílio Constâncio Pereira, que lhe deu a mão
A DÍVIDA É PERFEITAMENTE CONTROLÁVEL" (...) Temos um conjunto de soluções na manga" (...)
estamos plenamente convencidos que nos finais deste mês, princípios de
Outubro, liquidaremos todas as dívidas que a adega tem - Assegurava, Fernando de Azevedo ao Jornal A Guarda
Jornal A Guarda 14/09/2006 Fernando Azevedo: Recorremos a uma
empresa financeira de capital de risco em condições mais vantajosas do que
aquelas que a banca tradicional nos dava. A dívida não é tanto quanto se
especula, deixa alguma preocupação, é perfeitamente controlável, estamos preocupados
com o montante, mas a Adega tem condições para resolver este assunto e entrará
numa nova era. Esta Adega tem um potencial enorme, não só na qualidade dos seus
vinhos como, nomeadamente, no potencial humano que existe. 14-09-2006 -
Entrevista - “A Adega de Foz Côa tem um .

Profecias do
autor da acusação contra a direção de Abílio Pereira - o homem
que foi descobrir o petróleo verde em
Moçambique Odeveza plans to invest US$150 million by 2014 in
the provinces of Manica and Sofala in a project for production of biofuel
from jatropha, said company director, Fernando Azevedo Mozambique: Mozambican company to investM US$150 million in biofuel ..- Mas já viram que não é de confiança e teve mudar
novamente de profissão e escapar-se de Moçambique para Angola.
FERNANDO DE AZEVEDO QUERIA SER TALVEZ MAIS
PAPISTA QUE OS VIGARISTAS ENCARTADOS E TRAMOU ADEGA EM MILHARES
MESMO DEPOIS DE ALERTADO, FOI O PRIMEIRO A ADERIR AO ENGODO
E A CAIR QUE NEM UM PATO - GRANDE BANHADA! - 175.000 euros que
foram à vida.
ATÉ LHES OFERECEU FARTAS ALMOÇARADAS EM SUA CASA -
CONTA QUEM LHAS COZINHOU E SERVIU À MESA.
Azevedo, nem
sequer fez caso do "Alerta da Casa do
Douro" - eis um excerto do artigo do PÚBLICO, - Promessas de sociedade
financeira causam suspeição no Alto Douro vinhateiro - 16-08-2006.(...)"Sou muito céptico em relação a estes negócios", assevera
Fernando Pinto, da Adega Cooperativa do Vale do Rodo. "Quando a esmola é grande,
o pobre desconfia", comenta José Manuel dos Santos, da Cooperativa
de Lamego, que também preside à União das Adegas Cooperativas do Douro
(Unidouro). -Promessas de sociedade financeira causam suspeição no Alto
Douro
COMO SE JÁ NÃO BASTASSEM AS COLHEITAS QUE NÃO FORAM PAGAS AO LAVRADOR, NA GESTÃO DANOSA DE AZEVEDO, SÓ FALTAVA MAIS ESTA - E HAVIA GARANTIAS DO IVP
QUEM LHES CONFIOU A COLHEITA DE 2009, E NÃO FOI TER COM ELES AO ESCRITÓRIO, ARRISCA-SE A FICAR SEM O SEU DINHEIRO - NÃO MANDARAM AVISOS:

Quem tinha lá o depósito do benefício e esperava
que a Adega, se dignasse, no mínimo, mandar-lhe um simples ofício para ir
levantar o dinheiro a que tinha direito, pois bem, nem isso fizeram. - Não enviaram cartas. Receberam o dinheiro das suas colheitas e fecharam-se em
copas.
Não se dignaram, sequer, enviar uma carta aos
sócios para os avisar de que podiam ir levantar o dinheiro do benefício da
colheita de 2009.
Os sucessores da desastrosa
direcção liderada por Azevedo, Saldanha e Adriano, moveram diligências junto da
banca para que esta perdoasse os 10 mil de contos de juros que a Adega estava
a contrair, todos os meses. Lograram esse perdão, por três anos e uma taxa fixa
de 3%..Foi apresentado um pedido de insolvência ao Tribunal da Comarca de Foz
Côa, nos termos do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, com
o objectivo de imprimir "novo
rumo e retomar a confiança e a credibilidade, junto dos associados,
fornecedores, banca e clientes"
Prometeram mundos e fundos aos agricultores,
foi-lhe dada a oportunidade de, durante três anos – e sem pagarem um euro de
juros – quando chegou a altura de começarem a pagá-los, deram o fora.
Deixaram-na completamente arruinada: e, tanto quanto se depreende, ninguém é
responsabilizado - .
Pagaram a quem quiseram. Quem não
os elegeu, parece ter ficado de fora. Que o mesmo é dizer: armaram-se em salvadores, encheram seu ego de vaidade e de prosápia e safaram os
que bem entenderam, depois foram dando à sola.

RECORREM A
UM PROCESSO DE INSOLVÊNCIA; HIPOTECAM
MILHARES DE GARRAFAS PARA NADA –Para depois a "Mateus" as
partir (as estragadas) ou as distribuir por quem entendesse.Passámos por lá e
vimos contentores de milhares de garrafas partidas. Aliás, assistimos a esse lamentável desperdício.
POR ISSO - TAIS LUMINOSOS - NÃO FIZERAM
MAIS DE QUE LHE PROLONGAREM O ÓBITO- TRÊS ANOS E MEIO
COM PERDÃO DE JUROS; DOZE A UMA TAXA FIXA DE 3% – AOS SÓCIOS 500 EUROS POR
PIPA NO ACTO DA ENTREGA DO CARTÃO - FOI TUDO BALELA
PROMETERAM PAGAR O VINHO GENEROSO E NÃO PAGARAM A TODOS - MAS O IVP GARANTIU-LHES A GUITA.
Foi assegurado aos agricultores, que a sua Adega ia poder ganhar novo fôlego e retomar a sua atividade.
Que não iam ser pagas as colheitas em atraso, aos associados, mas, pelo menos, era-lhes dada a garantia de receberem 500 euros por pipa, logo que fizessem a entrega do cartão do benefício, sendo a restante importância paga, por transferência bancária, no princípio do ano seguinte, através do Instituto do Vinho do Douro e Porto..
Esta foi a forma encontrada - diziam nessas reuniões - de ”salvarem a adega” e a incutirem confiança nos sócios O dinheiro não seria disponibilizado pelo referido organismo, que serviria apenas como mero garante para o cumprimento da sua entrega. Além disso, foi ainda sublinhado de que a Cooperativa ia poder dispor dos serviços de um enólogo, enviado gratuitamente pelo Ministério da Agricultura.

ADVOGADO MANUEL DIAS, NATURAL DE SANTA COMBA, PARECEU-NOS QUE ERA A ÚNICA PESSOA COMPETENTE QUE PODERIA DAR UM MURRO NA MESA AO IMPASSE EM QUE A ADEGA SE ENCONTRAVA, APÓS TER SUCEDIDO À DESASTROSA DIRECÇÃO DE AZEVEDO, SALDANHA E ADRIANO - PODENDO RECONDUZIR A INSTITUIÇÃO COOPERATIVA POR BOM CAMINHO: MAS, CERTAMENTE, TERÁ RECONHECIDO, QUE, COM A EQUIPA QUE O ACOMPANHAVA, NÃO IA A LADO ALGUM -AO MENOS FOI HONESTO. NÃO FICOU POR LÁ A ENGANAR NINGUÉM
ALEGOU DIFICULDADES EM CONCILIAR A PRESIDÊNCIA COM A SUA PROFISSÃO. REGRESSOU AO SEU CONSULTÓRIO NA ZONA DO GRANDE PORTO E DEIXOU LÁ GENTE SEM GRANDE CREDIBILIDADE E FORMAÇÃO - QUE ACABARAM POR ESTOIRAR COM A ADEGA.
Na verdade, uns abriram-lhe a sepultura - tal parece ter sido o caso do coveiro-mor, Eng. Fernando Azevedo, que, porventura, receando prestar contas das suas responsabilidades, escapou-se para o estrangeiro - Abandonando a mulher e os dois filhos menores. Outros, que depois dele vieram, como a cova já estaria mais ou menos feita, não fizeram mais de que lhe ir lançando pás de aterro sobre os escombros e assinar o óbito.



Os tempos em
que a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, era realmente uma Grande
Adega, são, de facto, agora já de um outro tempo.


Também hoje sou dos que me
associo à tristeza imensa de um fim, tão infeliz. Pois também lá
deixei muitas horas da minha vida - e até correndo alguns riscos. Minutos depois de fotografar o largar de azeite,
rebentava uma centrifugadora, cujos estilhaços se assemelharam aos de uma
bomba. Quis a sorte que fosse fotografar umas garrafas nas
escarpas do Fariseu, onde, numa ocasião, ali me ia quase estatelando da escarpa
que vê na imagem.
Fiz várias
reportagens fotográficas para a cooperativa, a pedido de Abílio Pereira, quase
sem custos para a Adega: que pagava directamente aos laboratórios fotográficos
- Um poster de grande formato (dos que foram
expostos nas suas exposições comerciais e secção de vendas) que seria pago a um
profissional por dez contos, à Adega, ficavam a 2.500$00 - pois fi-lo
praticamente movido pelo espírito voluntarioso de contribuir para a promoção
dos produtos mais emblemáticos do meu concelho. Mas a direcção de Azevedo, não me pagou as últimas
fotografias que me encomendou. Por
isso, sei bem quanto, Abílio Pereira, se empenhou para a qualidade
e o prestigio dos seus produtos e modernização das instalações e equipamento.
Numa altura em que a polémica barragem-gravuras
dividia município e vários sectores da população, a adega, chegou a
ser considerada a sala de visitas de Foz Côa.
Nela foram recebidas as mais diferentes
personalidades: desde ministros, presidentes da república:


o Príncipe do Liechtenstein o D. Duarte Nuno de Bragança - o rei de
Espanha Juan Carlos da Espanha o Presidente da República, Jorge Sampaio o então Primeiro-Ministro António Guterres - o Ministro da cultura,Manuel Maria Carrilho, Jorge Coelho, ..João Cravinho .Ferro Rodrigues.. Álvaro Laborinho Lúcio ; o então Presidente da Câmara Municipal do Porto, Fernando Gomes entre outras destacadas figuras
dos vários partidos e funções,
nacionais e estrangeiras - E até alguns ministros dos PALOP
Abílio
Pereira, tomou a iniciativa inédita (nunca experimentada) de
envelhecer vinho a cerca de vinte metros de profundidade, junto à ponte do Rio
Côa. O que levou a que o nome da Adega de Foz Côa, voltasse a ser
motivo de noticia em todo o mundo.


Duvido mesmo que, sem o rasgo da sua visão,
o seu importantíssimo empenho e apoio do movimento encabeçado pelos alunos
da Escola Secundária Ten-Cor Adão
Carrapatoso, o Vale Sagrado pudesse vir a ser salvaguardado e
considerado Património da Humanidade:
a Adega Cooperativa, mais de que uma sala de
visitas, cedo se transformou num autêntico cartão de divulgação e da sua
promoção: ou haverá algo melhor nesta região, para promover o seu
património cultural e histórico, que através da sua riqueza natural , do
vinho e do azeite?!...Produzido e engarrafado em garrafas adequadas e
reveladoras da melhor apresentação, garantia e criatividade - Mas, depois,
passados os tempos de luta, quem passou a figurar nos roteiros e exposições do
Parque Arqueológico, foram outros.

O
FAZEDOR DO "MELHOR" Vinho
de missa no mercado - dn - DN-. ABANDONOU A MULHER E DOIS FILHOS
MENORES E DEU O CAVANÇO PARA EXPLORAÇÃO DE PROJECTOS DE MILHÕES EM PETRÓLEO VERDE EM
MOÇAMBIQUE..Getrpha,
o petroleo verde—Odeveza S.A. Biocombustíveis, prometendo
ser o terceiro maior produtor mundial na OPEP, depois da Arábia Saudita
e Irão .. -Não tardaram a
descobrir-lhe a máscara e a ter que pirar-se para Angola O QUE ELE DIZIA! - Depois da intriga que moveu a
Abílio Constâncio Pereira, que lhe deu a mão
A DÍVIDA É PERFEITAMENTE CONTROLÁVEL" (...) Temos um conjunto de soluções na manga" (...) estamos plenamente convencidos que nos finais deste mês, princípios de Outubro, liquidaremos todas as dívidas que a adega tem - Assegurava, Fernando de Azevedo ao Jornal A Guarda
Jornal A Guarda 14/09/2006 Fernando Azevedo: Recorremos a uma
empresa financeira de capital de risco em condições mais vantajosas do que
aquelas que a banca tradicional nos dava. A dívida não é tanto quanto se
especula, deixa alguma preocupação, é perfeitamente controlável, estamos preocupados
com o montante, mas a Adega tem condições para resolver este assunto e entrará
numa nova era. Esta Adega tem um potencial enorme, não só na qualidade dos seus
vinhos como, nomeadamente, no potencial humano que existe. 14-09-2006 -
Entrevista - “A Adega de Foz Côa tem um .
Profecias do
autor da acusação contra a direção de Abílio Pereira - o homem
que foi descobrir o petróleo verde em
Moçambique Odeveza plans to invest US$150 million by 2014 in
the provinces of Manica and Sofala in a project for production of biofuel
from jatropha, said company director, Fernando Azevedo Mozambique: Mozambican company to investM US$150 million in biofuel ..- Mas já viram que não é de confiança e teve mudar
novamente de profissão e escapar-se de Moçambique para Angola.
FERNANDO DE AZEVEDO QUERIA SER TALVEZ MAIS
PAPISTA QUE OS VIGARISTAS ENCARTADOS E TRAMOU ADEGA EM MILHARES
MESMO DEPOIS DE ALERTADO, FOI O PRIMEIRO A ADERIR AO ENGODO E A CAIR QUE NEM UM PATO - GRANDE BANHADA! - 175.000 euros que foram à vida.
ATÉ LHES OFERECEU FARTAS ALMOÇARADAS EM SUA CASA - CONTA QUEM LHAS COZINHOU E SERVIU À MESA.
MESMO DEPOIS DE ALERTADO, FOI O PRIMEIRO A ADERIR AO ENGODO E A CAIR QUE NEM UM PATO - GRANDE BANHADA! - 175.000 euros que foram à vida.
ATÉ LHES OFERECEU FARTAS ALMOÇARADAS EM SUA CASA - CONTA QUEM LHAS COZINHOU E SERVIU À MESA.
Azevedo, nem
sequer fez caso do "Alerta da Casa do
Douro" - eis um excerto do artigo do PÚBLICO, - Promessas de sociedade
financeira causam suspeição no Alto Douro vinhateiro - 16-08-2006.(...)"Sou muito céptico em relação a estes negócios", assevera
Fernando Pinto, da Adega Cooperativa do Vale do Rodo. "Quando a esmola é grande,
o pobre desconfia", comenta José Manuel dos Santos, da Cooperativa
de Lamego, que também preside à União das Adegas Cooperativas do Douro
(Unidouro). -Promessas de sociedade financeira causam suspeição no Alto
Douro

QUEM LHES CONFIOU A COLHEITA DE 2009, E NÃO FOI TER COM ELES AO ESCRITÓRIO, ARRISCA-SE A FICAR SEM O SEU DINHEIRO - NÃO MANDARAM AVISOS:
Quem tinha lá o depósito do benefício e esperava
que a Adega, se dignasse, no mínimo, mandar-lhe um simples ofício para ir
levantar o dinheiro a que tinha direito, pois bem, nem isso fizeram. - Não enviaram cartas. Receberam o dinheiro das suas colheitas e fecharam-se em
copas.
Não se dignaram, sequer, enviar uma carta aos
sócios para os avisar de que podiam ir levantar o dinheiro do benefício da
colheita de 2009.
Os sucessores da desastrosa
direcção liderada por Azevedo, Saldanha e Adriano, moveram diligências junto da
banca para que esta perdoasse os 10 mil de contos de juros que a Adega estava
a contrair, todos os meses. Lograram esse perdão, por três anos e uma taxa fixa
de 3%..Foi apresentado um pedido de insolvência ao Tribunal da Comarca de Foz
Côa, nos termos do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, com
o objectivo de imprimir "novo
rumo e retomar a confiança e a credibilidade, junto dos associados,
fornecedores, banca e clientes"
Prometeram mundos e fundos aos agricultores,
foi-lhe dada a oportunidade de, durante três anos – e sem pagarem um euro de
juros – quando chegou a altura de começarem a pagá-los, deram o fora.
Deixaram-na completamente arruinada: e, tanto quanto se depreende, ninguém é
responsabilizado - .
Pagaram a quem quiseram. Quem não
os elegeu, parece ter ficado de fora. Que o mesmo é dizer: armaram-se em salvadores, encheram seu ego de vaidade e de prosápia e safaram os
que bem entenderam, depois foram dando à sola.

RECORREM A
UM PROCESSO DE INSOLVÊNCIA; HIPOTECAM
MILHARES DE GARRAFAS PARA NADA –Para depois a "Mateus" as
partir (as estragadas) ou as distribuir por quem entendesse.Passámos por lá e
vimos contentores de milhares de garrafas partidas. Aliás, assistimos a esse lamentável desperdício.
POR ISSO - TAIS LUMINOSOS - NÃO FIZERAM
MAIS DE QUE LHE PROLONGAREM O ÓBITO- TRÊS ANOS E MEIO
COM PERDÃO DE JUROS; DOZE A UMA TAXA FIXA DE 3% – AOS SÓCIOS 500 EUROS POR
PIPA NO ACTO DA ENTREGA DO CARTÃO - FOI TUDO BALELA
PROMETERAM PAGAR O VINHO GENEROSO E NÃO PAGARAM A TODOS - MAS O IVP GARANTIU-LHES A GUITA.

Que não iam ser pagas as colheitas em atraso, aos associados, mas, pelo menos, era-lhes dada a garantia de receberem 500 euros por pipa, logo que fizessem a entrega do cartão do benefício, sendo a restante importância paga, por transferência bancária, no princípio do ano seguinte, através do Instituto do Vinho do Douro e Porto..
Esta foi a forma encontrada - diziam nessas reuniões - de ”salvarem a adega” e a incutirem confiança nos sócios O dinheiro não seria disponibilizado pelo referido organismo, que serviria apenas como mero garante para o cumprimento da sua entrega. Além disso, foi ainda sublinhado de que a Cooperativa ia poder dispor dos serviços de um enólogo, enviado gratuitamente pelo Ministério da Agricultura.

ADVOGADO MANUEL DIAS, NATURAL DE SANTA COMBA, PARECEU-NOS QUE ERA A ÚNICA PESSOA COMPETENTE QUE PODERIA DAR UM MURRO NA MESA AO IMPASSE EM QUE A ADEGA SE ENCONTRAVA, APÓS TER SUCEDIDO À DESASTROSA DIRECÇÃO DE AZEVEDO, SALDANHA E ADRIANO - PODENDO RECONDUZIR A INSTITUIÇÃO COOPERATIVA POR BOM CAMINHO: MAS, CERTAMENTE, TERÁ RECONHECIDO, QUE, COM A EQUIPA QUE O ACOMPANHAVA, NÃO IA A LADO ALGUM -AO MENOS FOI HONESTO. NÃO FICOU POR LÁ A ENGANAR NINGUÉM
ALEGOU DIFICULDADES EM CONCILIAR A PRESIDÊNCIA COM A SUA PROFISSÃO. REGRESSOU AO SEU CONSULTÓRIO NA ZONA DO GRANDE PORTO E DEIXOU LÁ GENTE SEM GRANDE CREDIBILIDADE E FORMAÇÃO - QUE ACABARAM POR ESTOIRAR COM A ADEGA.
Na verdade, uns abriram-lhe a sepultura - tal parece ter sido o caso do coveiro-mor, Eng. Fernando Azevedo, que, porventura, receando prestar contas das suas responsabilidades, escapou-se para o estrangeiro - Abandonando a mulher e os dois filhos menores. Outros, que depois dele vieram, como a cova já estaria mais ou menos feita, não fizeram mais de que lhe ir lançando pás de aterro sobre os escombros e assinar o óbito.


Os tempos em
que a Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa, era realmente uma Grande
Adega, são, de facto, agora já de um outro tempo.

Também hoje sou dos que me
associo à tristeza imensa de um fim, tão infeliz. Pois também lá
deixei muitas horas da minha vida - e até correndo alguns riscos. Minutos depois de fotografar o largar de azeite,
rebentava uma centrifugadora, cujos estilhaços se assemelharam aos de uma
bomba. Quis a sorte que fosse fotografar umas garrafas nas
escarpas do Fariseu, onde, numa ocasião, ali me ia quase estatelando da escarpa
que vê na imagem.
Fiz várias
reportagens fotográficas para a cooperativa, a pedido de Abílio Pereira, quase
sem custos para a Adega: que pagava directamente aos laboratórios fotográficos
- Um poster de grande formato (dos que foram
expostos nas suas exposições comerciais e secção de vendas) que seria pago a um
profissional por dez contos, à Adega, ficavam a 2.500$00 - pois fi-lo
praticamente movido pelo espírito voluntarioso de contribuir para a promoção
dos produtos mais emblemáticos do meu concelho. Mas a direcção de Azevedo, não me pagou as últimas
fotografias que me encomendou. Por
isso, sei bem quanto, Abílio Pereira, se empenhou para a qualidade
e o prestigio dos seus produtos e modernização das instalações e equipamento.
Numa altura em que a polémica barragem-gravuras
dividia município e vários sectores da população, a adega, chegou a
ser considerada a sala de visitas de Foz Côa.
Nela foram recebidas as mais diferentes personalidades: desde ministros, presidentes da república:
Abílio
Pereira, tomou a iniciativa inédita (nunca experimentada) de
envelhecer vinho a cerca de vinte metros de profundidade, junto à ponte do Rio
Côa. O que levou a que o nome da Adega de Foz Côa, voltasse a ser
motivo de noticia em todo o mundo.
Duvido mesmo que, sem o rasgo da sua visão,
o seu importantíssimo empenho e apoio do movimento encabeçado pelos alunos
da Escola Secundária Ten-Cor Adão
Carrapatoso, o Vale Sagrado pudesse vir a ser salvaguardado e
considerado Património da Humanidade:
a Adega Cooperativa, mais de que uma sala de
visitas, cedo se transformou num autêntico cartão de divulgação e da sua
promoção: ou haverá algo melhor nesta região, para promover o seu
património cultural e histórico, que através da sua riqueza natural , do
vinho e do azeite?!...Produzido e engarrafado em garrafas adequadas e
reveladoras da melhor apresentação, garantia e criatividade - Mas, depois,
passados os tempos de luta, quem passou a figurar nos roteiros e exposições do
Parque Arqueológico, foram outros.
Há quem acuse a
direção de Abílio Pereira pelo descalabro. Mas
a verdade é que, enquanto ele lá esteve, nunca nenhum sócio deixou de receber o
dinheiro das suas uvas. Não houve despedimentos e todos os
trabalhadores recebiam os seus ordenados.
Por
altura da quadra natalícia, havia a habitual Festa de Natal, e havia
convívio e alegria. Perderam-se todos os empregos e, milhares de sócios,
ficaram na miséria. E, a outros, mesmo que os não atingisse a esse ponto,
foi-lhes desferido um duro golpe nas suas vidas.
O seu irmão, o Tino, faleceu no hospital de Mirandela, ao serviço da instituição;
vítima, porventura das muitas horas perdidas e andanças sem conta. Sempre
preocupado em arranjarem, juntos, a melhor solução para colocarem os vinhos no
mercado. Num mercado altamente competitivo e
aberto ao liberalismo global, não se julgue que seja tarefa fácil.
Tino era
incansável - e bom amigo. Relacionava-se com toda a gente. Dava a vida pela
Adega e por seu irmão. - Foi um excelente colaborador da Adega e ajudou-o
muito. Fui testemunha pessoal de quanto colaborou e se empenhou. E vi
também quantas horas de descanso, o Abílio, não dedicou ao serviço da mesma
Adega. - desfazendo-se em mil contactos através do seu telemóvel.
QUAL
A ADEGA QUE CONSEGUE MOBILIZAR BATALHÕES DE REPÓRTERES DE
TELEVISÃO, DE RÁDIO E DOS JORNAIS?...ELE LOGROU-O POR VÁRIAS VEZES E
COM SUCESSO!
“Aproveitando
o mediatismo das gravuras rupestres do vale do Côa, a Adega Cooperativa de Vila
Nova de Foz Côa protagonizou, em Junho do ano passado, uma operação inédita que
teve forte impacte junto da opinião pública mundial: depositou, no fundo do
rio, seis mil garrafas, de 1997, iniciativa que lhe rendeu cerca de 600 mil
contos"
"Para Abílio Pereira, presidente da adega, este golpe de marketing divulgou o vinho da região
duriense a nível mundial. Mesmo no Sri Lanka,
revelou, falarem do néctar mergulhado durante ano e meio a 20 metros de
profundidade. A comercialização do vinho com o rótulo Vale Sagrado teve no
estrangeiro uma procura que ultrapassou todas as expectativas. Daí a repetição
da experiência, através do envelhecimento no Côa de 200 mil garrafas. A valorização do envelhecimento não se fez esperar,
nomeadamente através da grande procura interna e de países como o Canadá,
França, Inglaterra e Alemanha"..Diário de Notícias 07/11/02.
TODOS OS DIAS CHEGAVAM PEDIDOS DE ADESÕES DE NOVOS
ASSOCIADOS - QUE DEIXAVAM OUTRAS
ADEGAS - ALGUNS ATÉ VINHAM DE LONGE - E VEJA-SE. COMO SEM GASTAR MUITO DINHEIRO, COM UM GESTO SIMPLES, A ADEGA
VOLTOU À RIBALTA - AO OFERECER CENTENA E
MEIA DE GARRAFAS PARA O NATAL DOS SOLDADOS PORTUGUESES NA BÓSNIA


"Poucos
dias depois de ter anunciado o armazenamento
de 100 mil garrafas de vinho tinto da colheita de 95 nas profundezas do leito
do rio
Côa, a Adega
Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa decidiu proporcionar uma passagem de ano
diferente aos soldados portugueses na Bósnia, enviando-lhes 153 garrafas de
vinho tinto de 92. Com esta oferta, a direcção da adega quer que os militares
«se sintam mais portugueses e que tenham um "reveillon" o mais
português possível."Terras da Beira - 02/01/97 - Guarda -
“Reveillon” na Bósnia"

NOUTRA OCASIÃO - A ADEGA,
SOB A DIRECÇÃO DE ABÍLIO PEREIRA, PROMOVEU UMA NOITE DE NATAL AOS SEM ABRIGO NO CASAL
VENTOSO ,EM
LISBOA - MOVIDA
APENAS POR ESPÍRITO NATALÍCIO E SEM QUALQUER PROPÓSITO MEDIÁTICO - A IMPRENSA NÃO FOI
INFORMADA, NEM LÁ APARECEU - HOJE NÃO SE FAZ NADA SEM OS HOLOFOTES DAS
TELEVISÕES.
Estive
lá nessa noite - Ninguém estava autorizado a fazer
fotografias para preservar a intimidade dos sem abrigo. A Adega, não ofereceu vinho de qualquer
espécie. Apenas frangos, a refeição e alguns bolos. Nessa altura, a Adega
gozava de uma situação financeira folgada , vinham associados fora do concelho
para se inscreverem. - e havia dinheiro até para gestos humanitários.


Foi para mim uma das experiências, em
termos de solidariedade, a mais comovente: pois fui lá a
encontrar a filha de um parente meu. Quando chegou ao pé de mim e me
perguntou. Jorge! Não sabes quem eu sou?!... Nem queria acreditar... E também
que aquela modesta ceia estava a anemizar o sofrimento de quem tinha razies na
minha aldeia - e andava desavindo da família, dos amigos e por caminhos perdidos,
tal com o seu namorado. Penso que já voltou a si.
EM 2002, A ADEGA COOPERATIVA DE FOZ CÔA, FOI CLASSIFICADA PELO INSTITUTO
ANTÓNIO SÉRGIO, COMO A MELHOR ADEGA DO DOURO, E, NO
RATING DAS COOPERATIVAS NACIONAIS, ENTRE AS DEZ PRIMEIRAS
Há quem acuse a
direção de Abílio Pereira pelo descalabro. Mas
a verdade é que, enquanto ele lá esteve, nunca nenhum sócio deixou de receber o
dinheiro das suas uvas. Não houve despedimentos e todos os
trabalhadores recebiam os seus ordenados.
Por
altura da quadra natalícia, havia a habitual Festa de Natal, e havia
convívio e alegria. Perderam-se todos os empregos e, milhares de sócios,
ficaram na miséria. E, a outros, mesmo que os não atingisse a esse ponto,
foi-lhes desferido um duro golpe nas suas vidas.
O seu irmão, o Tino, faleceu no hospital de Mirandela, ao serviço da instituição;
vítima, porventura das muitas horas perdidas e andanças sem conta. Sempre
preocupado em arranjarem, juntos, a melhor solução para colocarem os vinhos no
mercado. Num mercado altamente competitivo e
aberto ao liberalismo global, não se julgue que seja tarefa fácil.

QUAL
A ADEGA QUE CONSEGUE MOBILIZAR BATALHÕES DE REPÓRTERES DE
TELEVISÃO, DE RÁDIO E DOS JORNAIS?...ELE LOGROU-O POR VÁRIAS VEZES E
COM SUCESSO!
“Aproveitando
o mediatismo das gravuras rupestres do vale do Côa, a Adega Cooperativa de Vila
Nova de Foz Côa protagonizou, em Junho do ano passado, uma operação inédita que
teve forte impacte junto da opinião pública mundial: depositou, no fundo do
rio, seis mil garrafas, de 1997, iniciativa que lhe rendeu cerca de 600 mil
contos"

"Para Abílio Pereira, presidente da adega, este golpe de marketing divulgou o vinho da região
duriense a nível mundial. Mesmo no Sri Lanka,
revelou, falarem do néctar mergulhado durante ano e meio a 20 metros de
profundidade. A comercialização do vinho com o rótulo Vale Sagrado teve no
estrangeiro uma procura que ultrapassou todas as expectativas. Daí a repetição
da experiência, através do envelhecimento no Côa de 200 mil garrafas. A valorização do envelhecimento não se fez esperar,
nomeadamente através da grande procura interna e de países como o Canadá,
França, Inglaterra e Alemanha"..Diário de Notícias 07/11/02.
TODOS OS DIAS CHEGAVAM PEDIDOS DE ADESÕES DE NOVOS
ASSOCIADOS - QUE DEIXAVAM OUTRAS
ADEGAS - ALGUNS ATÉ VINHAM DE LONGE - E VEJA-SE. COMO SEM GASTAR MUITO DINHEIRO, COM UM GESTO SIMPLES, A ADEGA
VOLTOU À RIBALTA - AO OFERECER CENTENA E
MEIA DE GARRAFAS PARA O NATAL DOS SOLDADOS PORTUGUESES NA BÓSNIA


"Poucos
dias depois de ter anunciado o armazenamento
de 100 mil garrafas de vinho tinto da colheita de 95 nas profundezas do leito
do rio

NOUTRA OCASIÃO - A ADEGA,
SOB A DIRECÇÃO DE ABÍLIO PEREIRA, PROMOVEU UMA NOITE DE NATAL AOS SEM ABRIGO NO CASAL
VENTOSO ,EM
LISBOA - MOVIDA
APENAS POR ESPÍRITO NATALÍCIO E SEM QUALQUER PROPÓSITO MEDIÁTICO - A IMPRENSA NÃO FOI
INFORMADA, NEM LÁ APARECEU - HOJE NÃO SE FAZ NADA SEM OS HOLOFOTES DAS
TELEVISÕES.


Foi para mim uma das experiências, em
termos de solidariedade, a mais comovente: pois fui lá a
encontrar a filha de um parente meu. Quando chegou ao pé de mim e me
perguntou. Jorge! Não sabes quem eu sou?!... Nem queria acreditar... E também
que aquela modesta ceia estava a anemizar o sofrimento de quem tinha razies na
minha aldeia - e andava desavindo da família, dos amigos e por caminhos perdidos,
tal com o seu namorado. Penso que já voltou a si.
EM 2002, A ADEGA COOPERATIVA DE FOZ CÔA, FOI CLASSIFICADA PELO INSTITUTO
ANTÓNIO SÉRGIO, COMO A MELHOR ADEGA DO DOURO, E, NO
RATING DAS COOPERATIVAS NACIONAIS, ENTRE AS DEZ PRIMEIRAS


Quando Abílio Pereira tomou conta da Adega Cooperativa de Foz Côa, em 1997, tinha uma produção de 300 pipas. No ano em que deixou a presidência, em 2004, atingia as 18 mil pipas, entre vinho generoso e de consumo. As áreas de maturação e envelhecimento, abarrotavam de garrafas, que o autor deste blogue fotografou. Havia vinho para pagar aos sócios e a credores. Daí para cá, foi a sua completa ruína. “Nos últimos dois anos a situação económica da adega começou a degradar-se gradualmente, mas em Junho de 2010, chegou-se a uma cenário de ruptura, uma vez que não foi possível saldar uma dívida entre 80 a 100 mil euros que venceu. Segundo o plano de insolvência, estava previsto saldar essa quantia, não foi possível, o que agudizou ainda mais os problemas que já eram graves” In Adega de Foz Côa na falência
Em Março de 2004, a Adega Cooperativa de
V. Nova de Foz Côa, em nada deixava antever o desastre financeiro que ia
verificar-se nos próximos três anos, na gestão presidida pelo enólogo Fernando
de Azevedo. Naquele ano, as contas estavam regularizadas, existia um revisor
oficial de contas, sob a responsabilidade do Dr. Francisco. Que veio a
demitir-se por não concordar com o rumo que adega estava a tomar.
Naturalmente que, aos viticultores
associados, assiste todo o direito de serem apuradas responsabilidades. Mas
como? – Se um desses dirigentes, mal as
investigações começaram, logo se escapou para Moçambique. A ex-colónia
portuguesa, situada lá para os confins da contra-costa africana, voltada para o
Índico, que não subscreveu a convenção do repatriamento. Abandonou a esposa,
com uma criança nos braços e nem sequer se dignou a enviar-lhe uns trocados
para a sua alimentação e educação.
Ora, quem
não deve, não teme e não foge. É o caso de Abílio Pereira. Que continua de
cabeça erguida, e, ao que me parece, de consciência tranquila: não devendo, nem temendo. Nunca ninguém o
deixou de ver em Foz Côa e na sua vida habitual. Será que aqueles que lhe
sucederam, depois de ruídas todas as esperanças, irão sentir o mesmo à-vontade?

Azevedo despede dois funcionários (procedimento condenado em Tribunal) que ele considera não serem da sua confiança e contrata, Paulo Moura, administrador de uma empresa de consultoria – A qual - dizem- já teria já trabalhado para uma firma de Azevedo. Mais tarde, o disco rígido do computador é encontrado na rua destruído. Um dos elementos da direcção seguinte, apresenta queixa ao MP, mas até hoje não se sabe de nada.
Durante os três anos, da sua gestão,
Azevedo fecha-se em copas. O disco rígido da contabilidade (segundo se constou) teria
aparecido na rua - irreparável.
Não convoca Assembleias-Gerais para aprovação de contas e não paga as colheitas aos agricultores. Vai espalhando promessas. FAZ ACORDOS COM DIRECTORES DA CASA DO DOURO PARA ARMAZENAR AZEITE E VINHO DE CONSUMO - MAS UM INCÊNDIO DEITA TUDO A PERDER
Não convoca Assembleias-Gerais para aprovação de contas e não paga as colheitas aos agricultores. Vai espalhando promessas. FAZ ACORDOS COM DIRECTORES DA CASA DO DOURO PARA ARMAZENAR AZEITE E VINHO DE CONSUMO - MAS UM INCÊNDIO DEITA TUDO A PERDER


Faz acordos com dois dos
diretores da Casa do Douro - diz-se - com desconhecimento da Direção (existem documentos com assinatura de Azevedo),
alugando um dos seus armazéns na zona agrária da Régua, transferindo para lá
grandes quantidades de azeite e vinho de consumo engarrafado e a granel da
Adega Cooperativa de Foz Côa.
Que, aliás, vem a confirmar em declarações, ao Jornal "A GUARDA" -"Nós temos um projecto inserido no tal saneamento financeiro, que visa ampliar a capacidade de armazenagem, porque temos de utilizar os armazéns da Casa do Douro."
Que, aliás, vem a confirmar em declarações, ao Jornal "A GUARDA" -"Nós temos um projecto inserido no tal saneamento financeiro, que visa ampliar a capacidade de armazenagem, porque temos de utilizar os armazéns da Casa do Douro."
Até nisso, Azevedo, era imprudente: ou então ter-se-á esquecido de que, a Casa do Douro, LEGISLAÇÃO GERAL. não podia beneficiar uma das adegas, em detrimento de outras - e logo para armazenar azeite, vinho engarrafo e a granel! - E então que negócios seriam esses?!...
Um ano depois, arrebenta a bronca: um enorme incêndio deflagra num dos armazéns da Casa do Douro, em Rezende, às tantas da noite, e destrói-o completamente: desaparece o vinho e a contabilidade – Porventura, documentos comprometedores de eventuais jogadas.
"A DÍVIDA É
PERFEITAMENTE CONTROLÁVEL" (...) Temos
um conjunto de soluções na manga" (...) estamos plenamente
convencidos que nos finais deste mês, princípios de Outubro, liquidaremos todas
as dívidas que a adega tem - Assegurava, Fernando de Azevedo - Que
parecia deter o segredo da pomada mágica.

Não se realizaram Assembleias. Abusou-se
da boa fé dos sócios, dos sacrificados agricultores, que foram praticamente postos à margem do descalabro, em que a sua
adega , se afundava, com o argumento de que, “esta
Adega, como todas as outras, está a atravessar uma fase menos boa e nós não
fugimos à regra nem podemos esconder isto."
" O
que nós temos a certeza absoluta, é que a situação está mais ou menos controlada." (...) Recorremos a uma empresa
financeira de capital de risco em condições mais vantajosas do que aquelas que
a banca tradicional nos dava. A dívida não é tanto quanto se especula, deixa alguma
preocupação, é perfeitamente controlável"

MAIS POMADA: "Todos
os funcionários e sócios abraçam esta Adega de alma e coração. Esta simbiose
perfeita, leva-me a dizer, com toda a convicção que esta Adega, vai alcançar de
novo o lugar que merece, que é ser das duas ou três melhores e maiores do
Douro"..Jornal A Guarda - 14-09-2006 - Entrevista
- “A Adega de Foz Côa .
Em 2007, há eleições para os novos corpos
gerentes. Azevedo concorre numa das duas listas,
mas perde e entram para a direcção, os senhores que agora lhe
vão fazer o funeral, depois
de andarem a prolongar inutilmente as esperanças dos agricultores, que não se
resignavam a ficar sem o dinheiro e a sua cooperativa
.FERNANDO
DE AZEVEDO, DIZIA QUE A CULPA ERA DOS ESPECULADORES DOS CARTÕES – COMO SE ISSO
FOSSE ALGUMA NOVIDADE –NÃO É POR ISSO QUE AS ADEGAS SE TÊM AFUNDADO, MAS DE
QUEM AS DIRIGE

(…)Isto é o conto do vigário
e é urgente que as entidades, nomeadamente o Instituto do Vinho do Douro e
Porto, se calhar a própria Polícia Judiciária, comecem a ter um trabalho mais
acentuado sobre isto.
A SITUAÇÃO ESTÁ MAIS OU
MENOS CONTROLADA (…)FAREMOS
AQUILO QUE SE CHAMA UM SANEAMENTO FINANCEIRO, MAS DA MELHOR MANEIRA ESTA ADEGA VOLTARÁ A SER UMA
DAS MELHORES ADEGAS DO DOURO. NÃO TEMOS A MENOR DÚVIDA"
."Esta Adega, como
todas as outras, está a atravessar uma fase menos boa e nós não fugimos à regra
nem podemos esconder isto. O que nós temos a certeza absoluta, é que a situação está mais ou
menos controlada. Já liquidámos 40 por cento da campanha de 2005 e no fim do
mês de Outubro, é intenção desta direcção liquidar os 60 por cento que faltam.
(....) estamos plenamente
convencidos que nos finais deste mês, princípios de Outubro, liquidaremos todas
as dívidas que a Adega tem.
Faremos aquilo que se chama
um saneamento financeiro, mas da melhor maneira e esta Adega voltará a ser uma
das melhores Adegas do Douro. Não temos a menor dúvida disso. Temos excelentes
vinhos, temos vinhos (...) a produção da Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz
Côa não chegará para satisfazer as encomendas
Posso dizer-lhe que a seguir à Câmara Municipal é a empresa que mais dinheiro movimenta e que mais gente emprega. (...) Temos uma linha que já está um tanto ou quanto arcaica, embora ela funcione, mas queremos alterar algumas coisas. Felizmente que, tecnicamente, a Adega de Foz Côa está perfeitamente adaptada e não há grandes problemas.. Excertos doJornal A Guarda - 14-09-2006 - Entrevista - “A Adega de Foz Côa ...14 set. 2006 ....
DEMAGOGIA E PALAVREADO NÃO
FALTOU A FERNANDO AZEVEDO – ATÉ QUIS PRODUZIR UM VINHO DE MISSA PARA SER APRECIADO PELOS
BISPOS (ANO DE 2006)

A Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa vai lançar no mercado 20 mil
litros de "vinho de missa"que pretende colocar nas dioceses portugueses, comunidades de portugueses
residentes no estrangeiro e países de expressão oficial portuguesa.
(...)Este lote de vinho vai ser submetido à apreciação dos bispos das dioceses de Lamego, a que pertence Foz Côa, e da Guarda, que congrega a maioria dos concelhos dos distritos de Guarda e Castelo Branco. -Vinho de missa no mercado - dn - DN-.
(...)Este lote de vinho vai ser submetido à apreciação dos bispos das dioceses de Lamego, a que pertence Foz Côa, e da Guarda, que congrega a maioria dos concelhos dos distritos de Guarda e Castelo Branco. -Vinho de missa no mercado - dn - DN-.
TEVE QUE ESCAPAR-SE PARA
ANGOLA - MAS VEJA-SE A FILOSOFIA DO ARGUTO ENÓLOGO:
EXPLORAR O PETRÓLEO VERDE E "AJUDAR O GOVERNO NO COMBATE
À POBREZA ABSOLUTA" - Não sei já quantas vezes ouvi esta música.
Azevedo quer ser o maior produtor de óleo vegetal em Moçambique e a partir de 2014, o maior produtor de toda a África, prevendo nessa altura, iniciar o projecto de uma refinaria de biocombustível.
Azevedo quer ser o maior produtor de óleo vegetal em Moçambique e a partir de 2014, o maior produtor de toda a África, prevendo nessa altura, iniciar o projecto de uma refinaria de biocombustível.

REVOLUÇÃO
VERDE CAUTELOSA OU GOLPISTA? - FERNANDO
AZEVEDO, DÁ A EXPLICAÇÃO:
(..)A Odveza (..) "partindo
do princípio de que mais vale prevenir do que remediar assinou um
protocolo de cooperação técnico/científico, com o I.A. de Chimoio"
(..) as razões economicistas mesquinhas de algumas pessoas, que procuram
lucro fácil em detrimento de outros valores mais importantes, nomeadamente a
fome
Não
quero, nem posso deixar passar em claro, a posição de Governo Moçambicano,
que desde a primeira hora, tomou as medidas acertadas e firmes.
(...)A Odeveza, de uma forma descomplexada, tem afirmado categoricamente,
que até 2010, pretende ser o maior produtor de óleo vegetal em Moçambique e a
partir de 2014, será o maior produtor de toda a África, prevendo nessa altura,
iniciar o projecto de uma refinaria de biocombustível.
EQUIPA
DE TRÊS ESTRANGEIROS E TRÊS MOÇAMBICANOS - EM
ÁFRICA, A CLASSE POLÍTICA METE-SE A FUNDO NOS GRANDES NEGÓCIOS E NÃO DEIXA TUDO
EM MÃOS ALHEIAS

"...isto só se consegue, quando se incute confiança aos
investidores. Para tal, a Odeveza, começou por apostar nos recursos
humanos, convidando para sócios
gerentes, três estrangeiros e três moçambicanos, quadros altamente
profissionais
(...)A Odeveza, foi trabalhando paulatinamente, elaborando os projectos
de investimento, credíveis, sustentáveis e sobretudo realistas, onde a vertente
social, nunca foi esquecida.
o nosso primeiro projecto (..) com um montante global de 25.000.000
USD, (...) contempla de imediato, a criação de 700 postos de trabalho, de pessoal a recrutar nas aldeias
periféricas.

(…)Estamos convencidos de que com este precioso protocolo de cooperação, a
comunidade científica irá enriquecer os seus conhecimentos e a revolução verde,
irá ser altamente beneficiada,
. Julgamos ter dado passos
muito importantes (..) não só para a
tal revolução verde, mas sobretudo para ajudar o governo no combate, à pobreza absoluta -
Beira, 12 de Julho de 2008 -
Fernando de Azevedo Eng. (Gerente Técnico da Odeveza S.A.).Getrpha,
o petroleo verde--Seminário.....Getrpha, o petroleo verde--Seminário
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