A VERDADE É COMO O AZEITE –
VEM SEMPRE À TONA DA ÁGUA - co-fundador do Charlie diz que o editor "arrastou"
a equipa para a morte, "exagerando" nos
cartoons


Antes de tomar a liberdade
de aqui transcrever do Pedeleke, um excelente texto de Luís Pereira
de Sousa, de quem sou amigo desde o tempo em que trabalhámos juntos na extinta
Rádio Comercial -RDP, penso que é de realçar a reação de um dos cofundadores
do tão martirizado como mediatizado jornal satírico, que, ao não respeitar a fé alheia, logrou a ira de quem sentiu o insulto nas suas crenças e acabou prostrado dos fusis da intolerância.
Segundo terrorista que atacou 'Charlie Hebdo' enterrado na
França em campa
desconhecida,
À primeira vista poderia
parecer que, ao fazê-lo com tal frontalidade, seria uma forma de sacudir a água do capote;
de minorar a ira dos islamitas e pôr-se a salvo da mira do alvo: de possíveis
atos do mesmo género. Mas não. Dizem as noticias que já não é a primeira vez
que Roussel discorda publicamente do Charlie moderno, tendo acusado o
antecessor de Charbonnier de transformar a publicação num órgão islamofóbico e sionista
– Que dirão agora destas palavras os altos governantes que compareceram de mãos
dadas e lado a lado, como a sua legião de policiamento à paisana a comandar as fileiras
da frente da enorme manifestação? – É que, se por um lado, a sua reação pode agradar aos islamitas, não imagina o
gigantesco torpedo ou canhão que esses malteses da nata liberal, gostariam
agora de apontar por ao menos não ficar de bico calado. Fundador do Charlie diz que o editor arrastou a equipa para
.
SUIS . JE CHARLIE ??????? - Questiona Luis Pereira de Sousa
Pergunto – me resistindo à tentação de vociferar contra o ato terrorista, no HEBDO, que meio
mundo condenou com gritos e lágrimas.
Vou por – me no lugar do caricaturista.
A minha vida é desenhar.
Curto ao máximo.
Sinto – me superior, ocidental e civilizado, intocável, meio filósofo sobre
um púlpito de onde vejo o mundo e me vêm a mim.
Se abusar tenho uma Constituição que me defende.
Vou por – me agora no lugar do dito terrorista.
Sou um desgraçado, filho de emigrantes a viver nas franjas de um jardim que
jamais me pertencerá.
É na religião que encontro a resposta às minhas aspirações e ao meu futuro.
Sonho ser um herói, se possível um mártir (não são célebres e celebrados
todos os mártires?).
Se abusar tenho o Corão que me protege.
e
SE quisermos ser honestos reconhecemos que a liberdade e particularmente a
religiosa que é reconhecida e defendida por uns
é desafio para outros, tudo dependendo da cultura e até do nível
económico – social.
Sempre assim foi desde 570 quando nasceu Maomé o ultimo mensageiro de Deus,
depois de Adão, Abraão, Moisés e Cristo e
que 40 anos depois em Meca deu a conhecer o Corão que sustenta a
fundação do Islão.
A história do homem está tingida de sangue de uns e outros para imporem a
palavra do seu Deus. Deuses que ao que
parece pouco trouxeram de felicidade terrena, mas apenas de promessas para pós
– morte.
Interessante é também a constatação de que a emigração que líderes
políticos proclama igualmente como um direito do ser humano é o fermento que
tem levado primeiro, obrigatoriamente à (escravatura) depois como aparente ação
voluntária às mais profundas misérias e
aos criticados e frequentes atos de terrorismo. - Não deixe de consultar o Pedelek, p que conteém excelentes textos http://pedeleke.blogspot.pt/2015/01/suis-je-charlie.html
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